E é isso...


Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo.






Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabe muita gente. Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. São necessárias.


Admito que doeu, que me sufocou. Admito que eu não sabia pra onde correr. Admito que me consumiu, que me corroeu, que me despedaçou. Mas também admito me fez olhar pra frente e entender que tudo nessa vida tem uma razão, e que se você se machuca muito, começa a não doer mais tanto...


Não existe nada mais auto-destrutivo do que continuar lutando sem fé nenhuma.




Não tem importância que você não compreenda isso, porque estou acostumado com a incompreensão alheia, com a minha própria incompreensão, mais do que tudo. 




Já não sou o mesmo, como você também não é. Endureci um pouco, desacreditei muito das coisas, sobretudo das pessoas e suas boas intenções.
Mas, aquilo que nos fere é aquilo que nos cura.


 As coisas todas, externo interno, são muito difíceis e escuras, eu não tenho condições de mostrar ou dar nada a ninguém que não fosse também escuro, compreende? Eu não quero, eu não quero dar trevas, dor, medo, solidão — eu quero dar e ser luz, calor, amparo.


Uma pressa, uma urgência. E uma compulsão horrível de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cresça.




(C.F.A.) 

Thursday 8 September 2011

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